Num relato emocionante, ela falou sobre o dia-a-dia das atividades realizadas no Quartel, o impacto positivo que essa experiência causou em sua vida, além de tecer elogios aos profissionais da corporação que segundo ela, não medem esforços para transmitir conhecimento, e sua gratidão a todos que proporcionaram essa oportunidade.
No dia 13 de agosto Evelyn completou um ano atuando no Bombeiro Juvenil no Quartel de Catanduvas. Essa foi a motivação que levou Evelyn procurar a Câmara de Vereadores para descrever essa experiência tão especial em sua vida, além disso fica claro no depoimento da jovem, o amor e respeito pela profissão de bombeiro.
Na terça-feira, 22, ela também esteve na Rádio Catanduvas FM a convite, para falar sobre sua experiência. Na ocasião, ela contou que antes de participar do projeto Bombeiro Juvenil não havia pensado em vir a se tornar bombeira um dia, mas seus objetivos sofreram uma reviravolta depois que teve contato com o quartel e com os profissionais que lá atuam, e afirma com convicção que é isso que deseja fazer profissionalmente.
A bombeira juvenil, informou que ao todo são 15 jovens atuando no Quartel sob a orientação do Comandante Ironi Antunes de Oliveira e equipe. A escala ocorre uma vez na semana sempre no período da tarde.
Conforme o Comandante Ironi Antunes de Oliveira, o projeto tem por objetivo promover orientação vocacional, desenvolvimento da personalidade e valorização da cidadania, tendo como tema as atividades desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros, onde poderão fazer a diferença na sociedade em questões sobre meio ambiente, defesa civil, proteção contra incêndios, acidentes domésticos e treinamentos de primeiros socorros, além de receberem orientação sobre cidadania, civismo, respeito às autoridades e aos pais.
Acompanhe o relato que Evelyn Cristina fez e leu na tribuna da Câmara de Vereadores:
Hoje faz um ano que tudo mudou, eu conheci um lugar maravilhoso, ganhei uma nova família, descobri uma nova maneira de viver, fiz amizade com novas pessoas, tive uma segunda casa, o Corpo de Bombeiros de Catanduvas, quando se fala em um ano parece ser tão pouco, mas não, foi muito mais do que poderia ser, foi fantástico .
No dia 13 de agosto de 2016 comecei o Curso de Bombeiros Juvenil, conheci o quartel e dentro de um mês já me sentia tão bem que já conhecia o quartel como "a palma de minhas mãos ", foram quatro meses de muito aprendizado, com instrutores maravilhosos que transmitiram todos os seus conhecimentos, foram quatro meses que nunca me faltava assuntos, porque sempre queria falar da grandiosidade de ser um bombeiro, em quatro meses eu desenvolvi um amor infinito pela profissão BOMBEIRO, em quatro meses todos os sábados à tarde foram dedicados ao quartel (de forma presente porque em meus pensamentos sempre esteve em primeiro lugar).
Nesses quatro meses, aprendi a importância de cada gesto e de cada ação feita por mim, paguei muitas flexões que me deixaram capaz de entender que o bombeiro trabalha com muita certeza e que em nossos serviços não podem haver alterações, tomei vários banhos que limparam o meu suor após um treinamento, que em meus olhos não expressava cansaço e sim satisfação por ter o concluído, aprendi lá que missão dada é missão cumprida, aprendi que não há pessoas maiores do que eu e sim pessoas com maiores experiências prontas para me fazer tão capaz quanto elas, o quartel me fez entender o sentido de garra e coragem e que nunca se está sozinho porque somos um corpo.
Após quatro meses estávamos agora com ampla capacidade então nós formamos, no dia da formatura a água gelada que saia pela mangueira tinha gosto de esperança e orgulho de pensar que sua família estava lá vendo o quanto aquilo era importante para você, prensando se seus pais estavam te olhando e o que estavam sentindo, pensando na esperança pela nova fase que estaria por vir, então em janeiro de 2017 começamos a tirar serviços no quartel, essa nova etapa contava com o objetivo de conhecermos realmente a missão das guarnições, mas além de conhecer nós criamos vínculos eternos com essas pessoas porque elas nos ensinarão isso, a emoção de pegar a escala feita pelo chefe de turma e ver que você estaria lá no tal dia ,e de janeiro pra cá o sonho de ser bombeiro só aumenta, estar lá é ter calafrios quando escuta o Cobom chamar a base três, o coração dispara porque é nesse momento que que é respondido e uma vítima aguarda o atendimento desses super heróis sem capa, estar no quartel é não ver a hora de ter uma missão para depois se ter o orgulho de dizer que a concluiu, estar lá é nunca se cansar de fazer missões, estar lá é nunca se cansar de ficar na posição de apoio e pagar quantas flexões forem precisas, estar lá é sentir orgulho cada vez que se da o comando, é se arrepiar de estar à frente de seus colegas dizendo o que fazer e também quando se está no pelotão escutando a ordem deles, é pensar no orgulho que sua família sente, é nunca se cansar de contar várias vezes a mensagem história com as lágrimas escorrendo em seu rosto, com um sorriso estampado, é ter sempre a vontade de estar lá porque quando coloco meu pé dentro do Quartel sinto como se estivesse nas nuvens voando e não existe nada ao meu redor, é uma sensação única, é saber que terá sempre a sua segunda família, é sair do Quartel já imaginando o dia que irá vir de volta, é a emoção de poder entrar dentro do ABT 66 e ASU 348, quando falo no quartel meus olhos brilham porque de maneira alguma consigo expressar o amor que tenho pela base 3.
Por Adriana Ribeiro
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