quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Treinador da Seleção, Marquinhos Xavier revela principal desafio no período de preparação para o Grand Prix

A Seleção Brasileira de Futsal teve seu primeiro contato com bola na tarde de terça-feira (23/1) no ano de 2018. As atividades foram no ginásio da Oktober, em Itapiranga, Santa Catarina, que também será palco do amistoso entre Brasil e Paraguai na próxima quinta-feira (25/1). O duelo ocorre a partir das 21h - horário de Brasília -, com transmissão ao vivo do canal por assinatura SporTV para todo o país.

Convocados

Goleiros: Guitta (Corinthians - SP), Luan (Foz Cataratas - PR), Willian (Joinville - SC);

Fixos: Rodrigo (Magnus - SP), Leo Santana (Barcelona-ESP);

Alas: Daniel Japonês (InterMovistar-ESP), Jackson Samurai (Joinville - SC), Falcão (Magnus - SP), Marcel (Magnus - SP), Leandro Lino (Magnus - SP), Gadeia (InterMovistar-ESP), *Bruno (Joinville - SC);

Pivôs: Pito (El Pozo Murcia-ESP), Dieguinho (Sporting-POR) e Ferrão (Barcelona-ESP)

A ideia é colocar o grupo em ação para buscar o entrosamento de olho no Grand Prix, em Brusque, do dia 30 de janeiro a 4 de fevereiro. Além do duelo em Itapiranga, brasileiros e paraguaios se enfrentam também em Fraiburgo, no sábado (27/1), às 21h30 - horário de Brasília -, também com transmissão do SporTV.

Em quadra o técnico Marquinhos Xavier tenta conciliar o período curto de reunião para colocar em prática conceitos que acredita que irão moldar já uma personalidade próxima do ideal para a Seleção. Desafio gigante, visto que esta primeira oportunidade de reunir atletas vindos da Europa e de clubes nacionais sob seu comando mostram características diferentes em quadra, principalmente na questão física.

"Muito mais desafiador que a própria competição é o fato de reunirmos atletas que estão em meio de temporada na Europa com os que estão começando no Brasil. Precisamos controlar a ansiedade ao ministrar os treinamentos por conta desta condição, são ritmos diferentes e precisamos vencer este primeiro desafio. O Grand Prix é importante para a Seleção, mas miramos muito mais a possibilidade de estar junto e construir, através desta convocação, uma identidade com nosso compromisso maior, que é o ciclo do Mundial de 2020", pontua.

Experiências que se completam

Este entendimento de evolução diferente dos atletas vem também do trabalho diário do treinador, que segue conciliando as atividades na Seleção e no Carlos Barbosa (RS). Xavier pontua que serve como algo positivo, já que uma experiência complementa a outra, apesar das diferenças.

"Entendemos que o atleta selecionável tem a capacidade de captar mais rápido as informações. Este é o perfil que procuramos e quem conseguir se adaptar a isso adquire sim uma vantagem. Na Seleção é preciso otimizar o tempo e cortar etapas de trabalho. Para mim é uma experiência importante, pois divido as atividades entre clube e seleção, dois trabalhos que exigem caminhos diferentes, mas que se complementam", explica.

Objetivos no GP

O Grand Prix é a primeira competição oficial da Seleção no calendário de 2018 e, como sempre, recai-se a expectativa de boas exibições - principalmente contando com o grupo completo. Xavier assume a responsabilidade e mantém o otimismo, afirmando que o Brasil precisa assumir o papel de protagonista no torneio.

"A expectativa dentro do Grand Prix é de já verificar um nível de transferência do que a gente tem treinado nos últimos dias. O mais importante é assumir o papel de protagonismo, mas acima de tudo de sentir o grande prazer de vestir a camisa da Seleção Brasileira. As expectativas são as melhores possíveis e por isso precisamos assumir as responsabilidades e vencer", diz.

A estreia do Brasil no Grand Prix ocorre no dia 30 de janeiro, a partir das 19h15, diante do Uruguai. 

Fonte: CBFS
Foto: Ricardo Artifon/CBFS


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