Iniciou às 9h da manhã desta terça-feira, 17, no Fórum da Comarca de Caçador o julgamento de José Carlos Gonçalves de Oliveira, acusado de assassinar a professora catanduvense Vanderleia Birnfeld Fernandes. Ele é acusado de homicídio quadruplamente qualificado. O crime foi cometido em maio de 2016.
A sessão do júri é presidida pelo juiz Rodrigo Dadalt. A acusação será feita pelo promotor João Paulo de Andrade. A defesa é feita pelo advogado James José da Silva. O processo, que tramita na Comarca de Caçador desde 2016, está muito maduro e segundo a acusação não resta dúvidas da autoria, assim como também a intenção do réu de tirar a vida da vítima.
Se os jurados aceitarem a denúncia na totalidade, o réu pode pegar até 30 anos de prisão.
O roteiro
Conforme a denúncia José Carlos saiu de Brasília, passando por São Paulo onde teria adquirido um revólver calibre 32 e munições e rumado a Caçador. Na cidade ele alugou um veículo Ford Ka para não levantar suspeitas e se hospedou em um hotel. Posteriormente teria passado a perseguir a vítima, efetuando ligações e mandando mensagens para o celular dela a fim de convencê la a marcar um encontro.
No dia 16 de maio de 2016, José Carlos teria esperado o término do trabalho de Vanderleia e seguido para um local onde haviam combinado. Lá teria tentado sufocamento da mulher dentro do carro. Em seguida rumou levando Vanderleia com destino à divisa com o estado do Paraná. A intenção seria sair da comarca de Caçador. Durante o trajeto o suspeito desferiu 26 facadas na vítima, conforme constatou a perícia, e atirou quatro vezes contra ela, provocando sua morte. Por fim, José Carlos teria transportado o corpo a um local ermo onde abandonou o cadáver. Depois viajou em carro locado até Brasília onde deixou o veículo no aeroporto.
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