quarta-feira, 19 de junho de 2019

Moradores se unem e procuram vereadores para resolver problema da poluição em bairro de Catanduvas

Dezenas de moradores do Loteamento Pinheiros estiveram presente na Câmara durante a última Sessão da Casa (17). Após conversarem com o Ministério Público, os moradores marcaram presença na Câmara para conversarem com os vereadores e solicitarem providências em relação a alta quantidade de fuligem que uma serraria está soltando e incomodando a vida dos residentes do bairro. Segundo os mesmos, a fuligem pode ser vista em cima das casas, nos portões e até mesmo no piso.

Os moradores afirmaram que faz tempos que eles estão reivindicando mudanças, que já conversaram com o dono da serraria e com a Prefeitura, porém nada aconteceu. Eles se mostraram esgotados e questionaram se será preciso alguém adoecer para que o caso seja levado a sério. Os munícipes ainda trouxeram roupas e fotos que demonstram a situação real de quem vive no local. Chãos totalmente sujos, portões com fuligens e roupas pretas também por causa das fuligens serviram para ilustrar a indignação. Eles afirmaram que não querem prejudicar a empresa, mas se mostraram preocupados principalmente com a saúde das crianças.

Os vereadores ouviram pacientemente a todos que se manifestaram, se colocaram ao lado da população e prometeram intermediar encontros com o Poder Executivo Municipal para debaterem soluções imediatas. Alguns legisladores ainda comentaram que puderam ver a grossa nuvem de fuligem em determinados dias.

Na terça-feira (18) os vereadores Ângela de Morais da Cruz, Claire Haro Zuqui, Cristiano Begnini, Ivacir Cardoso Moreira e Monalisa Ruaro, juntamente com a Assessora Jurídica da Casa Mônia Tonial se reuniram com a engenheira ambiental da Prefeitura, o Prefeito Dorival Ribeiro e o Vice Paulo Fuga e alguns representantes do Loteamento Pinheiros. Na reunião, os munícipes colocaram novamente sobre a situação. O Presidente da Câmara Ivacir Cardoso Moreira comentou que esteve na empresa, conversou com o responsável e ele se colocou à disposição para juntos sanar o problema. Apesar de relutantes, os moradores aceitaram esperar por uma semana e ver o que acontece. Se após esse período não houver uma solução, eles irão prosseguir com um processo na Promotoria. A Câmara requereu a assessoria jurídica para acompanhar o desenvolvimento da sua situação.

Luan Ribeirro - Assessoria de Imprensa



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