A decisão do governo de Santa Catarina, tendo à frente o governador Carlos Moisés da Silva, de se antecipar às medidas nacionais e adotar restrições de circulação de pessoas a partir da transmissão comunitária do coronavírus foi acertada como medida para preservar a saúde no Estado. Com essa ação, ele mostrou liderança estratégica, o que é reconhecido por alguns representantes de entidades com quem a coluna tem falado. Um afirmou que foi uma decisão ótima para a saúde, embora vá afetar mais a economia.
Contudo, é grande a expectativa por decisões rápidas também de apoio à economia porque os problemas são praticamente simultâneos. O governo prometeu um pacote de medidas econômicas para segunda e criou um fundo para doações.
Questionado na entrevista da manhã desta sexta-feira sobre crítica do presidente Jair Bolsonaro a respeito da adoção de isolamento em SC, Moisés falou que desconhece essa informação, mas reforçou o foco técnico das decisões que tomou.
- Tenho absoluta convicção de que nós tomamos a medida certa, no tempo certo – disse o governador, afirmando que a decisão foi com base em avaliações de infectologistas e estudiosos do mundo todo, que ele e outros líderes do governo estão acompanhando.
Segundo Moisés, em outros países, a manutenção do transporte coletivo em diversas cidades foi uma das principais razões da difusão rápida da doença, fazendo com que a curva fosse extremamente acentuada e intensa e os serviços públicos e privados não conseguiram dar respostas suficientes.
- Politicamente não é uma ação simples. Recebi ligações do pessoal do mercado financeiro e indústrias pedindo para que a gente revisse a decisão em relação ao transporte coletivo. A gente atendeu gentilmente a todos eles, o nosso respeito a todos que trabalham, mas nesse momento a vida humana está acima de qualquer impacto econômico que puder causar. Se não tivermos as pessoas para trabalhar e produzir o que adianta? Então a medida foi no momento certo e na intensidade correta até aqui – disse o governador, que também usou seus conhecimentos de ex-líder dos Bombeiros Militares para tomar a decisão e buscar a aprovação do decreto de terça.
Sobre as medidas econômicas, algumas ainda estão em elaboração e virão num pacote que será divulgado segunda-feira pelo secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli. Ele coordena o Grupo Econômico constituído para enfrentar os problemas do coronavírus. Quinta-feira, o governador antecipou que envolverão linha de crédito com juro mais acessível, juro zero e outras. Entre os fortes pleitos das empresas estão postergação de pagamento de impostos e de contas como água, luz e gás.
Fonte: NSC Total
Foto: Secom
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