Segundo Marin, a necessidade é urgente, mas depende da cedência de profissionais de enfermagem pelos municípios e da chegada de novos equipamentos por parte do governo do Estado. “Será apenas um suspiro para amenizar esta situação, que é crítica”, disse Marin que ressaltou que apenas respiradores não resolvem o problema e que é preciso também profissionais e medicamentos. Marin informou que o HUST tem 550 funcionários. Destes, cerca de 110 estão atuando exclusivamente na ala covid.
Lotação máxima: nesta terça-feira (02), a UTI covid apresenta 100% de ocupação e a enfermaria 113%, com pacientes a espera de leitos. Segundo os diretores, no momento, existem na enfermaria 17 internados, sendo 8 (oito) deles aguardando vagas de UTI.
Uso de outros hospitais: os diretores informaram que utilizam hospitais próximos como das cidades de Capinzal e Campos Novos para internamento de pacientes em situações menos graves. Os vereadores questionaram a possibilidade de uso do Hospital São Miguel. Marin informou que a possibilidade já foi cogitada mas que, a visita de uma comissão técnica na unidade revelou que não existe capacidade estrutural para ampliação imediata do número de leitos naquela unidade e que, o tempo que levariam as adequações não seria viável, considerando a necessidade urgente. Sobre os demais hospitais, como de Luzerna e Catanduvas por exemplo, o diretor foi questionado pelo presidente Diego se as unidades poderiam abrigar leitos de enfermaria para covid. Marin informou que algumas unidades estão sendo estruturadas para isso pelo governo do Estado. “É o Estado quem regula o que estes hospitais podem oferecer”, informou ele.
UTI Neonatal: questionado sobre a implantação do serviço de UTI Neonatal, os diretores informaram que a implantação deste serviço é um compromisso do hospital e que isso será feito. Que a contratação de engenheiros está sendo feita para elaboração do projeto, que é bastante complexo.
Oncologia: os diretores foram questionados sobre a implantação do serviço de radioterapia no hospital, que está em andamento através do hospital e do Ministério da Saúde. Sendo que a obra está sendo executada pelo próprio Ministério. Marin informou que as obras estão em pleno andamento, ao lado do Polo de Inovação. Que o prazo de execução é de um ano e deverão estar concluídas até o final de 2021. Caberá ao hospital a contração de profissionais e de alguns equipamentos. “No primeiro semestre de 2022 deveremos ter este serviço aqui, contemplando os 55 municípios da região”, disse ele.
Os vereadores fizeram diversos questionamentos, inclusive sobre recursos repassados ao HUST e também sobre custos de internação com pacientes com covid. Sobre a deficiência no número de UTIs no estado, vacinação e amparo psicológico aos servidores do HUST. O presidente Diego Bairros avaliou a participação dos diretores do HUST na sessão como extremamente importante já que, a sessão é transmitida ao vivo e muitas pessoas acompanharam, sanando dúvidas a respeito do tema.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara de Vereadores de Joaçaba
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