Cinco homens e uma mulher passaram por audiência de custódia no último domingo (4/12), no meio-oeste do Estado, e tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas pelo juiz plantonista Fabrício Rossetti Gast. O grupo, em tese, matou um policial militar em uma boate de Tangará, depois que a vítima tentou separar uma briga. Um outro homem, que teria participado dos fatos e fugiu do local, teve a prisão temporária decretada pela Justiça.
Conforme informações da polícia, uma briga teria ocorrido no banheiro da casa noturna, na madrugada de sábado (3/12), e um dos seguranças tentou pôr fim a situação. Os envolvidos, no entanto, passaram a agredir o funcionário. Ao constatar os fatos, o policial buscou intervir e também foi agredido e baleado, aparentemente com a própria arma.
A crueldade com a qual o crime foi praticado, de acordo com o magistrado, salta aos olhos e revela a periculosidade concreta dos conduzidos. “Eles atacaram a vítima em grupo (aparentemente após descobrirem que se tratava de um policial) e a agrediram covardemente com socos, chutes e pedradas, e mesmo após esta ter sido baleada e passar a sangrar abundantemente, sem compaixão alguma não cessaram as agressões e continuaram a desferir golpes na sua cabeça, inclusive chute e garrafada”.
Além do homicídio triplamente qualificado - pelo motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e contra autoridade policial – o grupo será investigado por lesão corporal praticada contra o segurança. A possibilidade de os conduzidos terem sofrido agressões por parte dos policiais responsáveis por suas prisões deve ser devidamente investigada pela autoridade competente.
Fonte: TJSC
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