(Foto: Rádio Capinzal/Divulgação) |
A Justiça aceitou a denúncia e a mulher se tornou ré no processo. Um pedido de habeas corpus foi negado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e ela segue presa preventivamente no Presídio Regional Feminino de Chapecó.
Segundo a denúncia, no dia 14 de novembro de 2022, a ré teria dopado o marido com medicamentos de rotina para que ele dormisse. Na sequência, ela o amarrou pelos pés, pernas e braços até imobilizá-lo. Por fim, a mulher colocou uma sacola plástica na cabeça da vítima e apertou com pedaços de borracha para impedir a passagem do ar, provocando sua morte.
"Ela agiu com brutalidade fora do comum e notável contraste com o mais elementar sentimento de piedade, submetendo a vítima a sofrimento desmedido e desnecessário, tudo sob absoluta ausência de qualquer sentimento humanitário", diz a denúncia.
Após a consumação do homicídio, a ré escondeu o corpo em um freezer na área de serviço anexa à cozinha. No dia seguinte, registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do marido, mobilizando policiais civis e militares, bombeiros e até vizinhos e amigos para as buscas.
O corpo foi localizado no freezer em 19 de novembro, cinco dias após o crime, enrolado em um lençol e coberto por alimentos e bebidas. "Com a declaração falsa, a denunciada alterou a verdade sobre a morte da vítima e a ocultação de seu cadáver, fatos juridicamente relevantes para a investigação criminal", conclui a denúncia.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
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