Poder Legislativo, Executivo e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ) se reuniram na sede da Câmara de Catanduvas na manhã de terça-feira (11) para discutir a possível implantação de uma unidade de suporte básico do Samu. Por parte do Legislativo, estiveram presentes os vereadores Odair Gabrielli (Shazan), Ivacir (Fio) Moreira, Sebastião Chinato, Neilor Baldi e André (Deco) Atz. Também estiveram presentes o Prefeito Dorival Ribeiro, a Secretária de Administração Lucimari Spader, a Secretária de Saúde Marisete Marcon e a Assessora da Casa Civil do Estado de Santa Catarina, Monalisa Ruaro, além da Coordenadora do SAMU – Meio Oeste, Alana Gonzatto Araldi.
A ideia do projeto foi do vereador Shazan, que fez a ponte entre SAMU, Legislativo e Executivo. Um dos objetivos da reunião foi ouvir e entender o funcionamento do SAMU e estudar a sua viabilidade de implantação na cidade.
“É um sonho nosso, pois trabalho com o SAMU e vejo o quanto ele beneficia a vida das pessoas da nossa região. Toda semana eles estão salvando vidas. Acredito que o SAMU iria somar muito no atendimento pré-hospitalar e ajudar na qualidade do atendimento das pessoas de Catanduvas e, se Vargem Bonita e Água Doce quiserem participar do projeto, eles também vão ganhar. Sem contar nos vários acidentes, várias ocorrências que por falta de socorro, as pessoas perdem a vida. Como foi colocado na reunião, o SAMU juntamente com os Bombeiros, serão importantes para salvar mais vidas”, disse o vereador Shazan.
Na reunião, foi explicado como funciona o SAMU, desde o início quando se recebe o telefonema, até a participação do médico regulador, que é autoridade sanitária e decide, via critérios, se a ambulância irá sair ou não e o rádio-operador (RO) que é o profissional que se comunica com as equipes de ambulância.
“É como se fosse um seguro para os munícipes”, disse Alana sobre o funcionamento do SAMU, destacando ainda a parceria entre a unidade e o Corpo de Bombeiros. “A principal diferença é que os Bombeiros estão preparados para resgatar, tirar do local de perigo e o Samu está preparado para salvar e resguardar a vida da vítima”, disse.
Os presentes ainda conversaram sobre possíveis custos mensais e o que a unidade básica precisaria. Foi relatado que os maiores custos são os profissionais e a ambulância. Sobre os profissionais, seriam necessários um condutor socorrista e um técnico de enfermagem.
A próxima etapa agora é conversar com municípios vizinhos e buscar uma parceria com o Estado, além de estudar os custos e a viabilidade do projeto. Tanto vereadores quanto o Executivo afirmaram que irão tentar adiantar o máximo possível essas conversas, para, eventualmente, chegar em um desfecho favorável para os munícipes.
Luan Ribeiro / Assessoria de Imprensa
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