terça-feira, 5 de setembro de 2023

Projeto de Lei para pagamento de dívidas de exercícios anteriores é aprovado na Câmara de Catanduvas















Em uma sessão realizada em 04 de Setembro de 2023, a Câmara Municipal de Catanduvas votou e aprovou o Projeto de Lei nº 256/2023, que autoriza o Chefe do Poder Executivo Municipal a efetuar o pagamento de despesas de exercícios anteriores. A votação contou com sete votos a favor e apenas um voto contrário.

O Projeto de Lei prevê o pagamento de duas dívidas de exercícios anteriores:

I – R$ 20.599,00 (vinte mil quinhentos e noventa e nove reais), devidos ao Hospital Universitário Santa Terezinha - HUST, pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob o nº 84.592.369/0009-88, referentes a serviços hospitalares prestados em 2022.

II – R$ 6.215,00 (seis mil duzentos e quinze reais), devidos à SURFLUX COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS E ILUMINAÇÃO EIRELI, pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob o nº 32.896.970/0001-03, relativamente ao fornecimento de papéis-toalhas em dezembro de 2022.

A aprovação desse projeto se deu após a análise dos Termos de Reconhecimento de Dívida nº 02/2023 e 03/2023, que detalham as dívidas pendentes. A Administração Municipal justificou a necessidade de quitar essas dívidas de exercícios anteriores, que não foram pagas na época devida.

“O projeto que estamos votando hoje é gerado por uma falha, acredito que seja humana, que não teve interesse de prejudicar a Administração, mas prejudicou. Pedimos até que o Controle Interno tome providências para que não aconteça mais isso. Foi uma despesa gerada no ano passado em novembro/dezembro por uma compra mínima de papéis e por um valor que deveria ser destinado ao Santa Terezinha e não foi. Foi na época de transição de ano e alguém que ficou responsável por receber esses e-mails com notas acabou não se atentando ou esqueceu e acabou gerando isso. Há várias situações que não conseguimos entender, inclusive a demora para se chegar até agora na Câmara para autorizarmos o pagamento”, disse o vereador Shazan.

“É um projeto que nos causa um pouco de vergonha. Acredito que se fôssemos mais prudentes a Administração poderia estar trabalhando oito horas. De repente acontece de uma necessidade de um paciente de Catanduvas chegar lá e dar com a cara na porta por falta de pagamento. Acredito que o Hospital não faria isso, mas não podemos correr esse risco”, disse o vereador Neilor Baldi cobrando mais comprometimento.

“O que deixo aqui para o Controle Interno é o questionamento se esses dois casos são os únicos. Me causa uma certa preocupação da necessidade de todo esse tempo para que se chegue à conclusão dessa irregularidade. Será que são só essas duas irregularidades? Coloco em dúvida a própria exatidão, coerência, fiscalização e execução do papel do Controle Interno”, disse o vereador Toninho Ozório.

O vereador Ivacir (Fio) Moreira, que votou contra, justificou seu voto. “Sei que tem uma lei específica para pagar um projeto que é retroativo, mas estamos lutando para que venha para a Casa um projeto retroativo sobre benefícios eventuais, como cesta-básica, auxílio-funeral e aluguel e aí o Jurídico do Município entende que não pode. Eu vejo dois pesos e duas medidas. Esse projeto de benefício eventual foi votado em 2018 quando foi aprovado e nós apontamos diversos pontos que gostaríamos que fossem modificados. Na época a Administração falou que em sequência ele viria para reajustarmos e até hoje não veio. Por ver essa situação e esse desentendimento, nada contra, respeito a opinião dos colegas, mas o meu voto é contra. Na época nós tínhamos 20 milhões em caixa. Se para uma situação dá para votar um projeto retroativo, tendo lei específica, também poderia ter um bom senso sobre os benefícios eventuais”.

Luan Ribeiro / Assessoria de Imprensa

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