Pouco depois chegou ao conhecimento dos policiais presentes no local que o suspeito se encontrava na casa dos seus pais, poucos metros de distância do local dos fatos. Um dos policiais militares se deslocou até onde estava o suspeito. Este se entregou sem oferecer resistência e foi custodiado pela guarnição do Tático que chegou ao local logo em seguida.
A Autoridade Policial e o IGP se fizeram presentes no local dos fatos, a fim de dar início ao esclarecimento da ocorrência.
Restou constatado que o investigado e a vítima estavam a sós na casa desta. Em determinado momento e sem qualquer motivo aparente, o suspeito agrediu a vítima com socos e chutes até a morte.
Não foram encontrados vestígios de violência sexual, motivo pelo qual restou afastada a prática de estupro. Os indícios apontaram que o casal manteve relação sexual consentida antes das agressões, o que levou a Autoridade Policial a qualificar o fato como feminicídio.
Cumpre destacar que o suspeito, após ter matado a vítima, saiu da casa desta trajando apenas uma toalha de banho, o que foi visto por diversas testemunhas. As testemunhas chegaram a escutar os barulhos da violência praticada contra a vítima, pouco antes de o suspeito ter sido visto saindo da casa desta.
O IGP foi até a residência onde o suspeito foi preso e apreendeu o celular da vítima, que foi furtado após o feminicídio, bem como a toalha usada pelo investigado. Além disso, constatou-se que o suspeito tinha vestígios de sangue em seus pés. Esse sangue provavelmente seria da vítima, posto que o investigado não tinha qualquer lesão.
Durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, testemunhas relataram que o suspeito teria confessado a prática do fato e que queria se entregar para a polícia.
A Autoridade Policial qualificou o fato como feminicídio cumulado com furto simples. O preso foi encaminhado ao presídio de Joaçaba, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário.
Fonte: Polícia Civil
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