De forma prática, os empreendedores poderão aderir aos financiamentos com uma carência de 12 meses para pagamento, juro zero e 36 meses para amortização. Os microempreendedores individuais (MEIs) poderão solicitar até R$ 10 mil, enquanto os micro e pequenos empreendedores terão direito a até R$ 100 mil. Como contrapartida ao auxílio, os empresários precisarão manter os atuais níveis de emprego em seus estabelecimentos durante o período de carência.
A criação do auxílio emergencial ocorre por meio de Medida Provisória, enviada nesta segunda à Assembleia Legislativa (Alesc). Segundo o governador, a medida tem por objetivo principal a manutenção do nível de emprego no Estado. Ele lembrou que Santa Catarina já possui a menor taxa de desemprego do país.
“O Governo do Estado vai pagar 100% dos juros. Se o empresário pegar um valor de R$ 100 mil, por exemplo, ele terá 12 meses para começar a pagar e fará o pagamento em outros 36 meses. Nesse caso, o Estado arcará com mais de R$ 35 mil em juros. Ocorrerá da mesma maneira para quem pegar valores menores”, diz o governador.
Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Bulligon, o principal pedido do governador foi para que Santa Catarina mantenha os baixos níveis de desocupação:
“Com essa medida, nós vamos manter o emprego dos catarinenses e a economia aquecida. Acima de tudo, o salário das famílias estará garantido e com segurança no enfrentamento da pandemia. São medidas como essa que fazem que nós tenhamos o menor índice de desemprego do Brasil”, finaliza o secretário.
Também estavam presentes o diretor de Acompanhamento e Recuperação de crédito do BRDE, Vladimir Fey, e o diretor presidente da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A (Badesc), Eduardo Alexandre Corrêa de Machado.
Fonte: Secom
Foto: Peterson Paul/Secom
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