(Foto: Getty Imagens via BBC) |
Outubro já é conhecido mundialmente como o mês marcado por ações relacionadas a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do colo do útero. O objetivo da campanha é conscientizar as mulheres sobre as doenças e contribuir para a redução da mortalidade.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para o Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
Em Santa Catarina, no ano passado 660 mulheres morreram vítimas do câncer de mama. Em 2021, até o dia 24 de setembro, 429 óbitos pela doença já tinham sido registrados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM).
Já com relação ao câncer de colo do útero, foram 205 vítimas da doença no ano passado e, neste ano, até o dia 24 de setembro, foram 143 registros.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Fatores de risco
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença, como envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Prevenção
“Estima-se que por meio de uma boa alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama”, destaca Simone Meireles, enfermeira da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive). A amamentação também é considerada um fator protetor.
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. “É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama”, destaca Simone.
Fonte: Secom
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