quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Nova edição de jogo criado para combater bullying e cyberbullying chega a escola de Catanduvas















A Promotora de Justiça Raquel Marramon da Silveira encontrou uma forma lúdica de combater o bullying e o cyberbullying nas escolas. Ela criou um jogo que instiga os estudantes a refletirem sobre o tema de maneira descontraída e respeitosa. Agora, o “Quiz Antibullying” possui duas versões: a de perguntas e respostas, que é direcionada aos adolescentes, e a de tabuleiro, que tem como público-alvo as crianças. 

Essa última versão foi lançada oficialmente na Escola Municipal Augustinho Marcon, em Catanduvas, no Meio-Oeste, comarca onde a Promotora de Justiça atua desde o começo do ano. A primeira turma a jogar dados foi o terceiro ano do ensino fundamental. Os 18 alunos se dividiram em quatro grupos de quatro, e outros dois foram juízes. 













As 24 casas do tabuleiro citam eventos típicos da rotina escolar e trazem perguntas ou atividades relacionadas ao bullying e ao cyberbullying. A casa número 3, por exemplo, fala em “trabalho em grupo” e faz o seguinte questionamento: “O que fazer se um colega conta que está sofrendo alguma situação desagradável e pede ajuda?”. Se a resposta for satisfatória, o grupo avança uma casa. 

Segundo a Promotora de Justiça, a iniciativa de criar o jogo surgiu a partir da percepção de que conscientizar crianças e adolescentes a respeito do bullying e do cyberbullying utilizando uma ferramenta atraente à realidade deles ajuda a combater a evasão escolar e tende a reduzir os casos de violência, criando um ambiente mais seguro e acolhedor para todos. 

“No ano passado, tivemos bons resultados com o jogo de perguntas e respostas, mas nos inquietava a busca por um método que fosse ainda mais lúdico e que engajasse as crianças menores. Nesse contexto, surgiu a ideia de adaptar o quiz para um jogo de tabuleiro”, explica. 













Um dos momentos mais marcantes aconteceu quando o dado parou na casa 20 do tabuleiro, que traz o tema “oficina de expressão”, e todos os grupos foram desafiados a fazer cartazes com mensagens de combate ao bullying. A atividade fortaleceu o espírito de equipe e estimulou o respeito à opinião do outro, além de proporcionar a criação de um material que ficará exposto no mural destinado ao combate ao bullying da escola. 

O jogo já mostrou um resultado positivo prático: o grupo que chegou primeiro ao final do tabuleiro comemorou a vitória de forma respeitosa, sem “zoar” ou provocar os demais colegas. 

A Ághata Bastos Paganin aprovou o jogo. “O bullying é uma coisa muito feia, que não tem graça nenhuma, e foi legal falar sobre isso fazendo uma coisa que a gente gosta. Foi um dia muito bom para todos”, disse a estudante. 

Já o Pedro Ribeiro Silveira agradeceu ao Ministério Público de Santa Catarina por apresentar o jogo para a turma e mandou um recado para todos os estudantes: “Se coloquem no lugar do colega e não façam bullying, pois é muito errado”. 












No final, a Promotora de Justiça Raquel Marramon da Silveira distribuiu o material oficial da Instituição sobre o bullying e o cyberbullying. Os alunos receberam um folder com informações gerais a respeito do tema e livrinhos para ler e colorir.  

“As iniciativas do Ministério Público de Santa Catarina de combate ao bullying e ao cyberbullying têm mostrado resultados positivos. Adequar os materiais e as metodologias de abordagem à idade das crianças e adolescentes sinaliza respeito às peculiaridades de cada fase do desenvolvimento infantojuvenil”, diz a Promotora de Justiça. 













A Diretora Ana Paula Fernandes disse que a presença do MPSC na escola ajudou a reforçar o combate ao bullying de forma lúdica: “Esse é um tema falado diariamente na escola de diferentes formas, e a presença de uma Promotora de Justiça trazendo uma atividade que atraia atenção dos estudantes agrega muito nessa questão”. 


Campanha do MPSC 

O MPSC está engajado no combate ao bullying e ao cyberbullying, e tem, inclusive, uma página virtual com conceitos, dicas e depoimentos de pessoas que viveram situações reais de exclusão, violência e insulto. Acesse o link https://www.mpsc.mp.br/bullying e confira. 

Fonte: MPSC

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