(Foto: Polícia Civil/SC) |
Um casal foi preso em flagrante no domingo (12) após confessar ter matado a filha recém-nascida e tê-la enterrado embaixo do assoalho da casa em que moram em Caçador, no Oeste de Santa Catarina. De acordo com a Polícia Civil, o homem e a mulher já têm dois filhos e não queriam mais nenhuma criança.
O casal passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (13) e a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva. Portanto, os dois seguem presos.
A prisão ocorreu após os investigadores receberem um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da mãe da criança, feita por um familiar, que não conseguiu contato com a mulher. A polícia descobriu, então, que ela e o companheiro, de 22 anos, cometeram o crime.
A investigação teve início na sexta-feira (10) e, 72 horas depois, os dois foram detidos. A criança estava morta há cerca de 10 dias, e foi asfixiada entre o trajeto do hospital até a casa logo após o nascimento.
Conforme o delegado Marcelo Colaço, da Delegacia de proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Caçador (DPCAMI), os dois confessaram o crime e indicaram o local em que a bebê estava enterrada.
"A motivação foi simplesmente o fato de não quererem o filho, eles não queriam o filho, já tinham dois filhos e não queriam mais filho e decidiram acabar com a vida do filho e, depois, enterrar", afirmou o delegado.
Segundo a Polícia Científica, a vítima estava enterrada 50 centímetros abaixo do assoalho. A causa da morte e informações sobre quando o crime aconteceu não foram detalhados.
"Não vejo uma motivação num suposto estado puerperal que tivesse alterado essa capacidade de entendimento dela [mãe]. Eles ocultaram o tempo todo essa gravidez da família. Não queriam mais um filho", afirmou o delegado.
No domingo um auto de prisão em flagrante contra o casal foi feito e os dois foram encaminhados ao presídio da região. A polícia também pediu a prisão preventiva de ambos e encaminhou o caso ao Poder Judiciário.
Os outros filhos do casal, segundo a polícia, ficaram sob responsabilidade da família da mãe. As idades não foram divulgadas.
Fonte: G1 / SC
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